Na Tailândia, a cannabis é usada há séculos na medicina tradicional.
Foi da Tailândia que vieram as palavras ‘bong’ e ‘ganja’.
Da tolerância zero à descriminalização, a recente reviravolta da Tailândia em suas leis de cannabis está iluminando uma indústria de bilhões de dólares.
Oficialmente, é para uso medicinal, mas a área cinza legal significa que os amantes da cannabis estão comemorando.
Mas quando os EUA lançaram sua “guerra às drogas” na década de 1970, a Tailândia se tornou um parceiro importante, colocando a cannnabis na lista de narcóticos e endurecendo as penas contra ela.
Entretanto, em junho de 2022, o país retirou a cannabis dessa lista, o que significa que os vendedores e usuários recreativos de cannabis não correm mais o risco de serem presos por vender ou possuir pequenas quantidades da planta.
A legalização da cannabis tem atraído turistas do mundo inteiro, aumentando os lucros do sertor.
Um exemplo desse movimento crescente pode ser observado na festa da lua cheia em Koh Phangan, no sudeste do país.
‘É a Amsterdã da Ásia’, diz um turista italiano.
E os “empreendedores da cannabis” estão lucrando com a corrida verde.
Em Bangkok, Kitty Chopaka, dona de uma loja que vende produtos de cannabis e uma importante defensora da descriminalização, parece ainda não acreditar: ‘Nunca pensei em minha vida que isso realmente aconteceria… Mas, ao mesmo tempo, sabia que tinha que ser feito.’
Na ilha de Samui, no sul, o proprietário do resort, Carl Lamb, confirma que a liberalização das leis está atraindo mais turistas estrangeiros:‘Você pode realmente sentir que revigorou o mercado. Há uma nova energia aqui.’
Por trás da política de legalização e liberação do uso está o vice-primeiro-ministro e ministro da saúde pública da Tailândia, Anutin Charnvirakul.
Segundo ele, ao estimular a indústria de cannabis medicinal o governo espera arrecadar bilhões de dólares em impostos, além de gerar novos postos de trabalho.
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